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OMPV e a 1ª Reunião Sistêmica do Gabinete de Intervenção Federal: operações

Publicado: Segunda, 10 de Agosto de 2020, 13h59 | Última atualização em Quarta, 30 de Setembro de 2020, 15h04 | Acessos: 1262

26/03/2018

No dia 26 de março, o OMPV acompanhou a reunião do Gabinete de Intervenção Federal (GIF), com a presença dos comandantes militares das tropas que estão atuando e dos que atuarão nas futuras operações e reforços do Comando Conjunto, do Secretário de Segurança do Rio, do Secretário de Administração Penitenciária e do Secretário de Estado de Defesa Civil.

Essa foi a primeira Reunião de Coordenação Sistêmica do GIF, realizada após as medidas de estruturação do Gabinete e das nomeações do novo comandante da Polícia Militar e do novo diretor da Polícia Civil do Estado. Nessa oportunidade, foram tratados assuntos referentes às operações em curso e demais medidas de coordenação entre as diversas estruturas e órgãos envolvidos.

Estas Reuniões Sistêmicas serão realizadas com a finalidade de colocar em contato direto os diversos órgãos com relações de interdependência para o desempenho de determinada função essencial, a fim de atingir os objetivos da intervenção. Foram apresentados, ainda, os objetivos da intervenção Federal; uma atualização sobre a arquitetura de comando, controle e relações institucionais (C2 e RI); e, uma visualização das futuras operações.

O Interventor, General Braga Netto, observou que há uma melhor distribuição do policiamento na orla do Rio. Disse, ainda, que o planejamento continua com a elaboração do Planejamento Estratégico Operacional, com o apoio da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).

O Chefe do Gabinete, General Sinott, reafirmou que recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública do estado do Rio de Janeiro e reduzir os índices de criminalidade são os objetivos da Intervenção Federal. Ele mostrou que o GSI apoiará o nível operacional e que a Guarda Municipal passa a atuar em coordenação com os demais Órgãos de Segurança e Ordem Pública (OSOP), quando atualizou a arquitetura de C2 e RI.

Os eixos de atuação do GIF estão divididos em Ações Emergenciais que visam a baixar os índices de criminalidade e a aumentar a percepção de segurança e Ações Estruturantes, cujos propósitos são recuperar a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e fortalecê-los como instituições de estado.

A Diretriz de Planejamento da Intervenção Federal foi anunciada. Foram incrementadas as relações institucionais e foram realizados estudos de pessoal para que seja possível o retorno dos efetivos cedidos e que sejam reavaliados, por juntas médicas, os trabalhadores inaptos. As visitas de inspeção realizadas pelo GIF objetivaram ter uma visão mais profunda da situação dos aquartelamentos da Polícia Militar (PM), já que as inspeções são um encargo do Comando da Polícia Militar. Foram recuperadas 03 viaturas blindadas da CORE (Polícia Civil) e haverá o reforço de viaturas blindadas Urutu, usadas no Haiti, para as tropas especiais da PM, com a previsão de entrega no próximo dia 28 de março. Como outro reforço, os novos armamentos doados pela empresa Taurus já estão em fase de teste pelas tropas especiais do Exército e da PM.

Além das ações na área de gestão, o Gabinete visa a melhorar a atuação dos policiais, coordenando uma nova capacitação de pessoal, realizando planejamento da concepção das operações, reestruturando e integrando a inteligência e reorganizando as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). O Secretário de Segurança Pública, General Richard, também lembrou que não é possível fazer uma comparação dos índices de criminalidade com o ano passado, pois nos meses de janeiro a março de 2017 havia uma paralisação da Polícia Civil. Reforçou que, a partir deste mês, será possível ter uma visão mais precisa sobre a redução dos índices de criminalidade, o que é um cenário bastante positivo.

Foi apresentado que a Ação Emergencial nº 1, na região do 14º BPM (que engloba a Vila Kennedy), está passando para a sua 4ª fase, com a reciclagem de instrução dos PM da UPP, além de estarem previstas outras ações como essa em outras comunidades da capital. A recuperação da capacidade operativa das Forças de Operações Especiais da PM e a realização de Operações Especiais pré-planejadas fazem parte da Ação Emergencial nº 2, com previsão de implantação nos meses de abril e maio. A Ação Emergencial nº 3 visa a otimizar o emprego das forças de segurança com base em dados de inteligência, definindo o fluxo de solicitação de operações. Foram também apresentadas as Ações Estruturantes e um resumo das Ações Futuras que englobam, dentre outras coisas, a visita a algumas unidades das Operações Especiais e as datas das próximas Reuniões Sistêmicas.

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