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A Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (JWMTT) na MONUSCO - resultados e contribuições para o Exército Brasileiro

Publicado: Quarta, 12 de Abril de 2023, 01h01 | Última atualização em Domingo, 05 de Mai de 2024, 13h54 | Acessos: 7436

 

 

Hugo David Araújo
 Major do Exército Brasileiro

Luís Fernando Tavares Ferreira
Tenente-Coronel do Exército Brasileiro

Rafael Henrique Rodrigues de Souza
Major do Exército Brasileiro

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 1 . Introdução

Devido a prolongada instabilidade existente na República Democrática do Congo (RDC), a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de suas operações de paz, está presente na RDC há mais de vinte anos. Disputas políticas, tribais e econômicas impedem o país de ingressar num período estável, conforme relatado por Alonso:

“A República Democrática do Congo (RDC) alcançou sua independência em 30 de junho de 1960, porém na prática o país continuou tendo caráter colonial, visto que seus quadros administrativos continuaram sob o poder dos belgas, fato que levou a manifestações da população e à invasão de tropas belgas para neutralizá-las. Anos mais tarde, os congoleses presenciaram o primeiro golpe de Estado que deu origem à ditadura de Joseph Mobuto. Quando seu governo perdeu força com o fim da Guerra Fria, o país mergulhou na Primeira Guerra Civil do Congo (1996-1997) e ao fim desta, a Segunda Guerra Civil do Congo (1998-2003). Nesse contexto, a RDC passou por golpes de Estado, governos ditatoriais e a Organização das Nações Unidas (ONU) já estabeleceu três missões de paz na tentativa de encerrar o conflito e garantir a paz, até o momento sem sucesso” (ALONSO, 2017).

Mais recentemente, tal escalada de violência passou a ter como alvos os integrantes da missão de paz, fato que resultou em mudança no mandato da MONUSCO. Em vista dessa realidade, o General brasileiro Santos Cruz, antigo Force Commander da  MONUSCO, produziu, a convite da ONU, o Cruz Report em 2017, cujo teor enfatizava a necessidade de adaptações das características da missão, às novas ameaças existentes na atualidade. A partir dessas observações, em 2019, o General brasileiro Elias Rodrigues Martins Filho, Force Commander à época, verificou a necessidade de implantar uma equipe móvel de treinamento em operações na selva, conforme seu relato:

“Ao ocupar o cargo de Comandante da Força de Paz na MONUSCO, logo verifiquei uma fragilidade das tropas que foram disponibilizadas ao então Departamento de Operações para a Manutenção da Paz (DPKO), hoje Departamento de Operações de Paz (DPO).

As tropas que operavam em ambiente de selva não estavam preparadas para o combate naquele ambiente que, aliás, é muito semelhante ao que temos na região Amazônica. A MONUSCO ainda vivia na pele o trauma de Semulike, ocorrido em dezembro de 2017, em que a Base de Operações da MONUSCO, ocupada por militares da Tanzânia, foi atacada pelo Allied Democratic Forces (ADF), um grupo armado que se homiziava na região de floresta vizinha à Base. Havia um verdadeiro terror das tropas que se encontravam no terreno – região de Beni, Kivu do Norte – em realizar qualquer operação que exigisse o patrulhamento no interior da selva.

[...] isto tudo gerou perdas de vidas, inclusive nas operações ocorridas durante o meu comando. Enfim, as tropas não estavam preparadas para realizar operações no ambiente operacional da selva.

A discussão entre o COTER, CMA e o próprio CIGS ocorreu por meses, e, em junho de 2019, desembarcou em território congolês a primeira equipe do Jungle Warfare Mobile Training Team(MARTINS FILHO, 2022, grifo nosso). 

Em síntese, pode-se dizer que a Jungle Warfare Mobile Training Team (JWMTT) é uma equipe móvel de treinamento, in-mission, especializada em operações na selva, que foi constituída em 2019, com o intuito de contribuir na preparação das tropas da Missão para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO) no combate a grupos armados no ambiente operacional de selva. Em outubro do mesmo ano, a missão da equipe foi expandida para o treinamento de tropas das Forças Armadas da República Democrática do Congo.

Nesse curto espaço de tempo, a Jungle Warfare Mobile Training Team já contribuiu com o desenvolvimento e aperfeiçoamento de inúmeras capacidades para mais de 2 mil militares, sendo a maior parte desse efetivo, oriundos da Force Intervention Brigade (FIB), que foi criada em 2013 pela MONUSCO e atualmente é constituída por militares da África do Sul, Malauí e Tanzânia e tem como objetivo investir contra grupos armados que atuam na área de operações das tropas da MONUSCO.

Diante dessa realidade e considerando a importância do tema, este artigo se propõe a realizar uma análise sobre a participação da Jungle Warfare Mobile Training Team na MONUSCO.

 

2. Resultados obtidos pela JWMTT no Teatro de Operações

Dentre os diversos resultados tangíveis e intangíveis alcançados pela Jungle Warfare Mobile Training Team nesses mais de três anos de missão, pode-se destacar a melhora significativa da performance das tropas da MONUSCO e das Forças Armadas da República Democrática do Congo nas operações na selva e o aumento da autoconfiança dessas tropas para o emprego nesse ambiente operacional.

O alinhamento estabelecido entre as vulnerabilidades e deficiências das tropas da MONUSCO e os programas de treinamento conduzidos pela JWMTT permite à equipe melhorar a performance desses contingentes de forma efetiva e rápida. Relatórios como o Cruz Report e observações do próprio Force Commander e das células do Estado-Maior da missão identificaram capacidades a serem aprimoradas e, até mesmo desenvolvidas, para que os batalhões pudessem combater as ameaças presentes na República Democrática do Congo.

“Com vistas a dirimir essas ameaças, o CR (Cruz Report) aponta a necessidade de treinamentos de capacitação das tropas contra essas ameaças, a utilização de tecnologias que previnam os ataques como o uso de drones, equipamento antibombas, melhoria da proteção das bases (cercas, portões, grades) e adoção de uma postura proativa como a formação de Unidades de Reação Rápida para casos de ataques às bases, por exemplo” (MACEDO; DA SILVEIRA, 2018, p.21).

Segundo o General brasileiro Affonso da Costa, atual Force Commander da MONUSCO, a atuação da equipe móvel brasileira já gerou melhores procedimentos das tropas em primeiros socorros em combate, evacuação aeromédica, solicitação de apoio de fogo aéreo, tiro de reação ao contato fortuito e durante o assalto, conduta contra explosivos improvisados, conduta contra armadilhas, navegação em ambiente de selva, técnicas aeromóveis, operações ofensivas, operações de reforço de base, dentre outras (DA COSTA, 2022).

A absorção e utilização desses conhecimentos têm se refletido, inevitavelmente, no incremento da confiança das tropas em operações no interior da selva. Segundo o General brasileiro Elias Rodrigues Martins Filho, havia um verdadeiro terror das tropas que se encontravam no terreno para realizar qualquer operação que exigisse o patrulhamento no interior da selva (MARTINS FILHO, 2022). Atualmente, já se verifica a reversão desse quadro, sendo reconhecida pelos Force Commander que já estiveram em função e pelos mais altos escalões da ONU. A percepção do Departamento de Operações de Paz da ONU (DPO) é a de que após a conclusão do treinamento fornecido pela Jungle Warfare Mobile Training Team, as tropas da MONUSCO realmente ficam mais eficazes, autoconfiantes e adaptáveis ao ambiente de guerra na selva (KEKERE; SECKER, 2022).

A mudança de mentalidade vai ao encontro do programa onusiano denominado de Action for Peacekeeping (A4P), que em síntese é um conjunto de medidas que visam a garantir que as operações de manutenção da paz tenham as capacidades certas no lugar certo, na hora certa e com a mentalidade certa (NAÇÕES UNIDAS, 2020). Dessa forma, a efetividade da atuação da equipe se torna cada vez mais visível e eficaz.

Além disso, a capilaridade da JWMTT tem se expandido progressivamente. A partir do sucesso inicial, surgiram solicitações de outros países externos à FIB para participação nos programas treinamento. Inicialmente, o governo congolês solicitou, ao Comando da MONUSCO, a inclusão de suas tropas, seguido da aviação ucraniana. Recentemente, as tropas da Guatemala, Uruguai e Índia foram inseridas no programa, resultando na capacitação de mais de 2 mil soldados da MONUSCO até julho de 2022.

O desempenho apresentado pelo 141st Special Battalion da FARDC nas ações contra o grupo armado denominado de Forças Aliadas Democráticas na província congolesa de Nord-Kivu, comprova o sucesso dos treinamentos conduzidos pela JWMTT. A atuação desse batalhão levou à conquista de importantes territórios que estavam de posse das Forças Aliadas Democráticas. Não pelo acaso, o Major-General Fall Sikabwe, comandante da 3ª Zona de Defesa, mais alta autoridade militar presente naquela zona de ação, agradeceu os esforços realizados pela Jungle Warfare Mobile Training Team, conforme descrito a seguir:

 “...os militares que compõem a equipe móvel de treinamento do Brasil, caros camaradas, companheiros de armas, saibam que o desdobramento de vocês aqui na RDC, meu país, não está sendo em vão. O trabalho que vocês fizeram vai trazer frutos, mesmo depois de sua partida. Vocês vão ouvir uma boa notícia: comunico que a 1ª Cia, que vocês formaram, já começa a dar resultados muito bons dentro da selva do “triângulo da morte”. Nós conseguimos chegar a algumas pequenas posições inimigas, graças às unidades que vocês formaram aqui neste lugar. Saibam que a RDC jamais se esquecerá deste momento e do trabalho que vocês realizaram aqui em Beni” (CARVALHO FILHO, 2020).

 

3. Contribuições da JWMTT junto ao Exército Brasileiro

Os resultados positivos do trabalho executado pela Jungle Warfare Mobile Training Team na MONUSCO proporcionaram uma série de contribuições ao Exército Brasileiro, como o aumento da projeção da instituição na MONUSCO e no sistema internacional, a melhora nas técnicas, táticas e procedimentos do curso de operações na selva do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), a assinatura de acordos de cooperação militar com outros, dentre outros.

Os integrantes do escritório do Departamento de Operações de Paz da ONU em Nova Iorque enfatizaram a contribuição que a JWMTT têm dado para o aumento do poder de combate das forças militares na RDC e para a proteção dos civis locais. Para o DPO, o treinamento, também fornecido a algumas unidades das Forças Armadas da República Democrática do Congo, também serviu como multiplicador de força e ajudou, em muitas ocasiões, a reduzir efetivamente a ameaça de alguns grupos armados junto aos civis, e a reduzir as baixas em combate e os riscos incorridos pelas unidades da MONUSCO em operações de guerra não-convencionais (KEKERE; SECKER, 2022).

Atualmente, já há ações brasileiras no sentido de preparar e enviar novas equipes móveis de treinamento, uma vez que os países da FIB já manifestaram interesse no treinamento fornecido pelas equipes brasileiras para melhor capacitar os militares de suas Forças Armadas para a MONUSCO. Nesse contexto, é importante destacar que já há militares brasileiros oriundos do Centro de Instrução de Guerra na Selva realizando treinamento pre-deployment (antes do desdobramento) das tropas do Malauí para a missão da MONUSCO, fruto de acordo trilateral entre Brasil, Estados Unidos da América e Malauí. Da mesma forma, o Gabão manifestou interesse para receber o apoio de uma equipe móvel de treinamento para o adestramento no uso de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotados (SARP) em ambiente de selva.

Com vistas a aproveitar essa janela de oportunidade, as Forças Armadas brasileiras, por intermédio do Exército Brasileiro, já emitiram diretrizes para o incremento da participação em operações de paz da ONU, conforme atesta o Comandante do Centro de Instrução de Guerra na Selva:

“Essa já é uma ação determinada pelo Cmt EB para o Comando de Operações Terrestres, descrita da seguinte forma: estudar e propor ao COTER a inclusão de equipes móveis de treinamento no Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz das Nações Unidas (UNPCRS), para o treinamento de equipes de engajamento (engajement teams), operações especiais e/ou em ambiente de selva, bem como em áreas ligadas à gestão do meio ambiente, gerenciamento de projetos de engenharia, operação de equipamentos de engenharia, energia renovável, entre outras julgadas viáveis e oportunas” (LUSTOSA, 2022). 

Tudo isso tem contribuído para a ampliação da projeção do Exército Brasileiro no cenário internacional, ação que está diretamente alinhada com o objetivo estratégico do Exército nº 2. No entendimento do General brasileiro Elias Rodrigues Martins Filho, os êxitos alcançados pela pequena equipe de militares brasileiros (cerca de 13 profissionais) em operações na selva projetou muito forte e positivamente a imagem dos militares e do Exército Brasileiro no cenário Internacional. Como se não bastasse, o sucesso alcançado pela Jungle Warfare Mobile Training Team despertou o interesse das delegações e comitivas que visitavam a MONUSCO:

“A JWMTT contribuiu muito para a projeção do Exército Brasileiro, e por conseguinte o Brasil, no exterior. É o que entendo como smart power presente nas operações de paz, sendo que neste particular ficou evidente o hard power das tropas brasileiras, seu preparo e emprego para as operações em ambiente de selva.

A MONUSCO já era única por conceber um Mandato que incluía uma Brigada de Intervenção com o objetivo de neutralizar ameaças e grupos armados. Deveriam ser, portanto, os militares mais bem preparados da Missão de Paz para as ações de combate. A Missão chegou a ser visitada por delegações de países que tinham entre seus objetivos de viagem a visita ao JWMTT, conhecer seus programas de treinamento, e como o mesmo era desenvolvido.

Uma delegação do Conselho de Segurança em visita técnica à MONUSCO também teve a oportunidade de receber informações a respeito e visitar a equipe em ação. Relatos feitos a mim diretamente indicaram que a delegação ficou impressionada com a qualidade do treinamento e da contribuição dada pelo Brasil” (MARTINS FILHO, 2022, grifo nosso). 

Outro fato que atesta a contribuição proporcionada pela Jungle Warfare Mobile Training Team para o fortalecimento da imagem do país, reside no discurso do Embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, na abertura do Comitê Especial de Operações de Manutenção da Paz (C34) - Debate Geral, em 14 de fevereiro de 2022, ocasião em que cita diretamente as colaborações da JWMTT junto à MONUSCO.

“...a implantação de equipes móveis de treinamento têm dado uma contribuição essencial para suprir as lacunas de treinamento nas operações de manutenção da paz, particularmente aquelas relacionadas às habilidades específicas do contexto operacional. A Equipe Brasileira de Treinamento de Guerra na Selva, por exemplo, treinou peacekeepers da Brigada de Intervenção de Força (FIB) da MONUSCO, além de militares das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), com resultados positivos” (MARTINS FILHO, 2022, grifo nosso). 

Diante do que foi apresentado, entende-se que alicerçada pela existência de um pólo formador de combatentes de selva de excelência e reconhecimento internacional, o Centro de  Instrução de Guerra na Selva, a expertise brasileira em operações em ambiente de selva tem colaborado na ampliação e na expansão da doutrina brasileira de operações na selva nas missões reais dos capacetes azuis na República Democrática do Congo, fato que vem contribuindo para o fortalecimento da imagem do Exército Brasileiro e do Brasil no cenário internacional.

Além da projeção no cenário internacional, visualiza-se que a Jungle Warfare Mobile Training Team ainda contribui com a Força Terrestre com proposições de lições aprendidas para mudanças na Doutrina Militar Terrestre e melhores práticas executadas pelas tropas treinadas pela equipe no combate aos grupos armados na República Democrática do Congo. Algumas técnicas, táticas e procedimentos (TTP) executadas pela Jungle Warfare Mobile Training Team em seus treinamentos já estão sendo estudadas pela Divisão de Doutrina e Pesquisa, do Centro de Instrução de Guerra na Selva e outras TTP estão sendo aplicadas no curso de operações na selva.

 

4. Considerações Finais

Assim, pode-se concluir que a Jungle Warfare Mobile Training Team, em seus 3 anos missão na MONUSCO, consolidou-se como um caso de sucesso. Além de colaborar com a estabilização e a manutenção da paz na República Democrática do Congo, a Jungle Warfare Mobile Training Team vêm contribuindo efetivamente para a projeção do Exército Brasileiro e do país no cenário internacional, além de ser um vetor para o aprimoramento da Doutrina Militar Terrestre voltadas às Operações na Selva.

 

 

 Referências Bibliográficas: 

  1. ALONSO, I. Z. O conflito na República Democrática do Congo. UNESP, 2017. Disponível em: https://www2.unesp.br/portal#!/noticia/30547/artigo-o-conflito-na-republ ica-democratica-do-congo/. Acesso em: 10 de agosto de 2022.

  2. CARVALHO FILHO, Adelmo de Sousa. As Forças Armadas Brasileiras e o seu protagonismo nos treinamentos das tropas da ONU em operações na selva. Revista do Exército Brasileiro, p. 3-10, 2020.

  3. DA COSTA, Marcos de Sá Affonso. Entrevista concedida a Hugo David Araújo e Rafael Henrique Rodrigues de Souza. Manaus, 9 de agosto de 2022.

  4. KEKERE, P. D.; SECKER, A. Entrevista concedida a Hugo David Araújo e Rafael Henrique Rodrigues de Souza. Manaus, 5 de agosto de 2022.

  5. LUSTOSA, Fábio Pinheiro. Entrevista concedida a Hugo David Araújo e Rafael Henrique Rodrigues de Souza. Manaus, 7 de agosto de 2022.

  6. MACEDO, G. C.; DA SILVEIRA, K. V. R. Cruz Report: conteúdo e críticas. Conjuntura Internacional, Vol. 15, nº 3, p. 18-27, 2018.

  7. MARTINS FILHO, E. R. A JWMTT e a projeção brasileira na ONU. Brasília, 2022.

  8. NAÇÕES UNIDAS. A4P+ - Priorities for 2021-2023: Action For Peacekeeping +. Nações Unidas, 2020. Disponível em: https://peacekeeping.un.org/sites/default/files/a4p_ background_paper.pdf. Acesso em: 10 de setembro de 2022.

 

Rio de Janeiro - RJ, 05 de abril de 2023.


Como citar este documento:
ARAÚJO; FERREIRA; SOUZA. A Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (JWMTT) na MONUSCO - resultados e contribuições para o Exército Brasileiro. Observatório Militar da Praia Vermelha. ECEME: Rio de Janeiro. 2022.  

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