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As ações russas em seu entorno estratégico

Publicado: Terça, 26 de Setembro de 2023, 01h01 | Última atualização em Terça, 26 de Setembro de 2023, 11h25 | Acessos: 4706

 

Stênio da Silva Ribeiro
Major do Exército Brasileiro.

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1. Introdução

No século XVIII, a Rússia, sob Pedro - o Grande -, fundou o Império Russo em 1721. Anos depois, sob a imperatriz Catarina - a Grande -, o Estado russo voltou-se para o oeste, postura motivada em se tonar uma das grandes potências da Europa. Posteriormente, a Rússia ocupou a Ucrânia e chegou aos Cárpatos. Decorrente desses movimentos, os russos se apoderaram da maior parte do que hoje são os países bálticos: Lituânia, Letônia e Estônia. De posse desses territórios, a Russa sentiu-se protegida de qualquer incursão por terra oriunda desse caminho ou a partir do mar Báltico (MARSHALL, 2018).

Dentre os diversos episódios que marcaram o período imperial, três tomam destaque: 1) a tentativa de napoleônica invadir à Rússia; 2) a fundação de várias cidades para funcionarem como entreposto comercial entre o oriente e o ocidente, como é o caso de São Petersburgo; e 3) a expansão em busca de uma saída para o mar, seja pelo Mediterrâneo, seja pelo Índico.

Tais movimentos já indicava a vocação expansionista pautada pela geografia Russa, como sendo, segundo Halford J. Mackinder, parte do heartland do planeta, e demarcava o espírito eurasiano do povo russo. Isso ficou muito claro no período da 1ª Guerra Mundial, no qual o Império Russo ficou dividido entre as ações bélicas do lado ocidental, em favor da Tríplice Entente, e as ações de contenção contra a invasão japonesa anos antes, no extremo leste (BELMONTE, 2016).

No século XX, mais precisamente durante o reinado do czar Nicolau II, o descontentamento popular e o enfraquecimento político, econômico e militar, bem como as derrotas colhidas contra os japoneses, fizeram surgir grupos político-ideológicos baseados nas teorias de Marx e Engels que, após uma conspiração orquestrada para insuflar as massas e causar uma luta armada do proletariado, conseguiram derrubar o czar Nicolau II, no que ficou conhecido como a Revolução Bolchevista de 1917, dando fim ao Império Russo (BELMONTE, 2016).

Com o advento do novo modelo político, implantou-se o comunismo na Rússia e, em 1921, surgiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) com o mesmo espírito expansionista do Império Russo. Todavia, a União Soviética, com outro viés, passou a aglomerar novas repúblicas que faziam parte da zona de influência eurasiana soviética. 

Com a subida de Joseph Stálin ao poder, a ideia de expandir o comunismo rapidamente para o mundo perdeu velocidade. Stálin aumentou o poder de domínio sobre a população, fortalecendo a União Soviética em seus territórios. A consequência desse fechamento foi a execução de medidas de contenção do governo soviético sobre suas áreas de interesse, fazendo surgir a “Cortina de Ferro" (BELMONTE, 2016).

Durante os anos 1980, uma profunda crise econômica se juntou a uma crise política dentro da União Soviética, aproximando o país do colapso. Na verdade, várias causas somadas deram cabo à União Soviética, quais sejam: as questões econômicas, a crise política, o ressurgimento das questões étnicas, o ressurgimento das questões nacionalistas, dentre tantas outras (SEGRILLO, 2013).

Com isso, o mundo presenciou o acelerado movimento de desmoronamento dos pilares do socialismo soviético com a queda do muro de Berlim em 1989 e dos governos socialistas dos países que gravitavam na sua órbita de influência, culminando em 1991 com a dissolução da União Soviética. Os russos perderam controle e a influência, não apenas nos países das suas regiões circunvizinhas (as ex-Repúblicas Socialistas tornaram-se independentes), bem como de toda a Europa Centro-Oriental e dos Balcãs, processo no qual foi emblemática a absorção da Alemanha Oriental pela Alemanha Ocidental (COSTA, 2015).

 O processo de desintegração da União Soviética gerou quinze novos países. A geografia cobrou sua vingança da ideologia soviética e apareceu no mapa uma imagem mais lógica, em que montanhas, rios, lagos e mares delineiam os lugares onde as pessoas vivem, em que as cidades se desenvolvem e que costumes comuns são praticados. As exceções a essa regra são os “istões”, como o Tadjiquistão, cujas fronteiras foram deliberadamente traçadas por Stálin de modo a enfraquecer cada Estado, assegurando que em cada qual houvesse minorias de povos provenientes de outros Estados (MARSHALL, 2018). 

Após a queda do muro de Berlim, o que se viu foi uma nova geopolítica mundial, marcada pela hegemonia norte-americana e pelo declínio do Estado russo. A extinção do grande império sentenciou ao fracasso tudo no qual os russos confiaram ao longo dos séculos, o que constituiu o processo de transmutação na realidade histórica e de percepção do mundo. A partir de 2000 com o pano de fundo de Dmitri Medvedev e Vladimir Putin, Moscou buscou reafirmar seus intentos como superpotência, ocasionando diversas tensões num sistema internacional marcado por profundas transformações (MARCU, 2007). 

Nos últimos anos, percebe-se que a Rússia vem utilizando sua capacidade de projetar poder para reconquistar seu protagonismo e influência no sistema internacional. Considerando o conturbado histórico de conflitos regionais e globais que acompanharam a ação do Império Russo e da União Soviética, é de se esperar que o fortalecimento do nacionalismo na Federação Russa, capitaneado por seu atual Presidente, Vladmir Putin, provoque temores nos seus vizinhos europeus e nos Estados Unidos da América, provocando ações e reações de parte a parte, levando a uma espiral ascendente de tensões geopolíticas, fazendo ressurgir o clima que caracterizou a ordem internacional no período da guerra fria, agora num contexto de um mundo multipolar. Em vista dessas considerações, este artigo tem como objetivo analisar, a luz da teoria do poder terrestre, as ações russas em seu entorno estratégico.

2. A teoria do Poder Terrestre

Halford John Mackinder, notório geógrafo inglês e considerado um dos principais teóricos do campo da Geopolítica, emitiu o célebre postulado “Quem governar a Europa Oriental comandará o heartland; quem governar o heartland comandará a ilha do Mundo. Quem governar a ilha do Mundo comandará o Mundo” (PEREIRA, 2017).

A área pivô ou o heartland é a região que corresponde mais ou menos ao gigantesco território russo, o que seria o núcleo do continente eurasiático. Esta região pode possibilitar uma economia autárquica e um invencível poder terrestre. As características que dão a primazia desta região sobre as demais são as seguintes: a extensão dessa região, a topografia plana dessa região e o isolamento dessa região do mundo exterior. Tais fatores possibilitariam a geração do maior poder do mundo (MANTOVANI, 2011).

Figura 1 - A Área Pivô de Mackinder (1904)

acoes russas entorno estrategico fig1

Fonte: FREITAS; PAZ, 2022.

As concepções teóricas de Mackinder são consideradas o grande marco teórico da geopolítica clássica e a grande formuladora da teoria geopolítica e geoestratégica do poder terrestre e, por assim ser, firmou-se como o caminho e o embasamento teórico para a hegemonia do poder terrestre. Constituem poderosa ferramenta de análise da política do poder dos Estados que compõem um sistema internacional cada vez mais complexo (ASSIS, 2008). Não por coincidência, constata-se que os pressupostos de Mackinder estão presentes e pautam diversas ações do Estado russo no seu entorno regional.

3. As ações russas na Geórgia (2008) e na Criméia (2014)

No início do século XXI, a União Europeia, com o interesse de aumentar sua presença no mar Negro, incorporou novos países, como por exemplo a Estônia, Letônia e Lituânia, Polônia, Romênia e a Bulgária, integrantes da zona de influência da antiga União Soviética. Tal movimento aproximou a União Europeia, da Rússia. Em decorrência desses movimentos, nota-se que desde 2003 houve três revoluções eleitorais na região, mais especificamente na Geórgia (Revolução das Rosas), na Ucrânia (Revolução Laranja) e no Quirguistão (Revolução das Tulipas). Todos estes movimentos, consistiram na tentativa de contestar os governos vigentes (GALVÃO, 2023). Diante das revoluções citadas, o governo do Kremlin passou a adotar medidas mais duras para mitigar as instabilidades políticas, os movimentos separatistas e os grupos entendidos como terroristas dessa região. E foi neste contexto que ocorreram as ações militares russas nos países de sua área de influência, como a Georgia e Ucrânia.

A Geórgia tem grande valor estratégico para os Estados Unidos da América, na medida em que pode realizar uma contenção na área de influência russa, além de ser local geoestratégico para o oleoduto Nabucco[1], via alternativa para o petróleo da Arábia Saudita que não necessita passar pelo Estreito de Ormuz. Para a Rússia, o território georgiano é parte fundamental de sua Kultur[2], principalmente as regiões da Abkhásia e Ossétia do Sul. Essas duas repúblicas autônomas, dentro da Geórgia, tornaram-se o cerne da motivação desse conflito (CAMARGO, 2018).

A guerra na Geórgia ou guerra dos 5 Dias, deflagrada em agosto de 2008, começou quando as tropas georgianas invadiram de surpresa a capital Tsequinváli, da Ossétia do Sul, região que de fato era separada da Geórgia. Com a ajuda russa, que rapidamente tomou conta da situação, as tropas georgianas foram rapidamente rechaçadas do território, aonde a Rússia rapidamente chegou perto da capital georgiana Tbilisi. A Abkhásia aproveitou a movimentação, entrou no conflito e recebeu apoio russo. Após a contenda, a Rússia reconheceu as duas províncias como Estados independentes e aproveitou a situação para dar sinais de força e influência. O conflito serviu para demonstrar o desejo russo de ser reconhecido no sistema internacional e para expressar suas novas capacidades na nova ordem mundial (GALVÃO, 2023).

Figura 2 - Áreas conflituosas na Georgia

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Fonte: SILVA, 2009.

A revolução ocorrida na Ucrânia, impactou a atitude do Kremlin de forma mais profunda ante as tendências políticas na região. Essa revolução foi originada por alegações de fraude eleitoral, marcada pelo confronto de um candidato presidencial pró-russo, Yanukovich, que estaria sendo favorecido por esta fraude, e Yushenko, que adotava uma postura ostensivamente nacionalista e pró-ocidente, situando a Ucrânia no ocidentalismo cosmopolita da União Europeia e dos Estados Unidos da América. Essa disputa eleitoral acirrou a polaridade ideológica existente no país, qual seja: o Leste do país, fortemente integrado à sociedade russa, versus o Oeste católico e nacionalista. A cor que simbolizou a campanha de Yushenko, laranja, foi adotada para designar a revolução que o levou ao poder. A polarização político-cultural do país extrapolou a questão regional das relações bilaterais Rússia-Ucrânia, culminando em mais uma ação militar russa (LAZZARI, 2011).

A reação de Putin foi apoiar as regiões de maioria populacional russa situadas dentro da Ucrânia, resultando dessa forma, na anexação da península da Crimeia:

Figura 3 - Criméia

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Fonte: FRANCESCA; GIOVANA, 2021.

Há grandes fatores estratégicos na integração da Crimeia ao território russo. Obviamente existe a base da consolidação da heartland, o estabelecimento do efetivo controle da Kultur russa. Não obstante, há também, uma geoestratégia envolvida, a consolidação do acesso ao mar Negro e das reservas de hidrocarbonetos do próprio mar Negro e mar de Azov (CAMARGO, 2018). Ademais, os portos da Rússia nesta região ficam muito tempo congelados. Assim, o Porto de Sebastopol, na Península da Crimeia, tem importância vital para os interesses russos, pois se consubstancia na única saída russa com águas quente todo o ano. Sem contar que a península tem uma posição estratégica para controle do mar Negro e saída para o Mediterrâneo, pelo estreito de Bósforo (GALVÃO, 2023).

Dessa forma, a percepção russa, assim como na Geórgia, era de que o Ocidente queria promover reformas em Kiev contrárias aos negócios russos e agenciar a aproximação ucraniana ao Ocidente. Moscou buscou agir rapidamente para garantir seus interesses na região, como no caso do local estratégico, o Porto de Sebastopol. Além disso, reverteu as dinâmicas da aproximação da Ucrânia ao Ocidente para tentar consolidar o país na sua esfera de influência (GALVÃO, 2023).

Após a anexação da Criméia em 2014, houve uma revolta separatista na região oriental ucraniana de Donbass, que resultou na declaração de independência das Repúblicas Populares de Lugansk e Donetsk, apoiadas e reconhecidas pela Rússia. Tanto Donetsk, como Lugansk, são províncias localizadas na região de Donbass, situada no sudeste da Ucrânia e que faz fronteira com a Rússia (ficando a menos de 800 quilômetros de Moscou). Essa região ocupa uma posição estratégica, por ter acesso ao Mar Negro e, por consequência, promove o escoamento para o Mar Mediterrâneo. Além disso, é importante pontuar que a bacia de Donbass é a mais importante fonte de energia e a maior região industrial da Ucrânia; além de ser um local conhecido por suas riquezas minerais, principalmente ligadas à produção de carvão e aço. Não pelo acaso, a bacia de Donbass abriga um grande parque siderúrgico, químico e metalúrgico.

4. O conflito russo-ucraniano

O dilema de segurança sincrônico entre a Rússia e a Ucrânia não teve início em 2021 e 2022. Tal dilema aparece como uma espiral de conflito baseada em vários eventos que precedem o conflito bélico atual, quais sejam: 1) as pressões da própria OTAN sobre as fronteiras russas; 2) a invasão russa à Crimeia em 2014; 3) o governo de separatistas pró-russos na província de Donbass; e o 4) o ingresso e apoio militar de países do Leste europeu à Ucrânia. O resultado dessa espiral foi a eclosão de um conflito em finais de fevereiro de 2022, com um ponto de intersecção de mútuos dilemas de segurança, que conduziram inevitavelmente à guerra (LEBELEM; VILLA, 2022).

A Operação Militar Especial, assim definida por Vladmir Putin, está sendo o maior conflito em território europeu desde a 2ª Guerra Mundial. Antes mesmo do início da invasão, a União Europeia e os Estados Unidos da América já haviam imposto sanções a indivíduos e empresas russas, como resposta ao reconhecimento da independência das províncias ucranianas de Donetsk e Lugansk. Nesse contexto, a perspectiva difundida na Rússia é de que esse conflito consiste em um confronto por procuração com o Ocidente, especialmente a OTAN.

No que diz respeito às operações militares, o conflito passou por diversas fases, com avanços e recuos dos dois lados. Na 1ª fase, Moscou foi capaz de avançar a partir de bases próximas às fronteiras e conseguiu superioridade marítima no mar Negro. Na 2ª fase, as forças russas recuaram de Kiev e consolidaram seus avanços no Leste do país, enquanto a Ucrânia recebeu os primeiros pacotes de ajuda dos Estados Unidos da América. Na 3ª fase, o avanço russo no Leste da Ucrânia foi interrompido e a contraofensiva ucraniana teve o seu início. Atualmente, o conflito se encontra em sua 4ª fase, caracterizada por avanços militares russos e pelo aumento da ajuda ocidental à Ucrânia (MARTINS, 2023).

Em suma, pode-se dizer que o conflito marca a atuação da Rússia para resgatar sua influência sob os países do leste europeu. De forma mais efetiva, pode-se dizer que os pressupostos de Mackinder continuam dominando a geopolítica russa para ascender mais uma vez ao protagonismo regional e mundial.

Figura 4 - Situação atual (4ª fase do conflito russo-ucraniano)

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Fonte: INSTITUTE FOR THE STUDY OF WAR, 2023.

5. Considerações Finais

As ações russas na Abkhásia, Ossétia do Sul, Crimeia, Lugansk, Donetsk e a subsequente guerra contra a Ucrânia, refletem uma estratégia contínua de preservação do heartland e de sua influência na Eurásia. Ao longo dos anos, a Rússia tem demonstrado um compromisso incansável em proteger suas áreas estratégicas vitais e manter sua influência numa área estratégica, que abrange uma vasta parte do continente.

A anexação da Crimeia em 2014, juntamente com o apoio a grupos separatistas no leste da Ucrânia, ilustra a determinação russa em assegurar sua presença em zonas próximas e consideradas fundamentais para a segurança nacional. O acesso ao mar Negro, às bases navais e o controle sobre parte da Ucrânia, que historicamente foi considerada parte da esfera russa, são elementos que reforçam a visão da Rússia sobre a manutenção de sua área pivô.

Além disso, a intervenção russa na Geórgia, apoiando as regiões separatistas da Abkhásia e da Ossétia do Sul, bem como o envolvimento nos conflitos no leste da Ucrânia (Lugansk e Donetsk), demonstra a busca russa por influência e pelo controle em áreas-chave, que circundam suas fronteiras. Essa atuação não apenas protege interesses econômicos e de segurança, mas também reafirma a posição da Rússia como uma potência regional e global.

A manutenção do heartland, um conceito geopolítico de importância estratégica centrado na vasta área continental da Eurásia, é uma prioridade de longa data para a Rússia. Controlar regiões que podem servir como tampão ou como pontes de acesso a territórios russos é fundamental para a segurança nacional e para a projeção de poder. A guerra contra a Ucrânia, por exemplo, se encaixa nessa lógica, uma vez que a Rússia busca evitar a aproximação da Ucrânia com o ocidente e, assim, impedir que potências estrangeiras possam ganhar influência direta em seu heartland.

Por fim, as ações russas na Abkhásia, Ossétia do Sul, Lugansk, Donetsk, Crimeia e o conflito na Ucrânia, são manifestações da estratégia russa em manter seu heartland e consolidar sua influência na Eurásia. Através de anexações, apoio a separatistas e intervenções estratégicas, a Rússia busca proteger suas áreas geográficas essenciais e garantir que sua voz continue sendo ouvida em questões regionais e globais. Esses eventos, que já estão marcados na história, ressaltam a complexidade das dinâmicas geopolíticas contemporâneas e a constante busca por equilíbrio de poder no cenário internacional.

 

[1] O gasoduto Nabucco é um projeto para transporte de gás natural entre a Turquia e a Áustria, passando pela Bulgária, Romênia e Hungria. Um de seus objetivos é diversificar as fontes de insumos energéticos que abastecem a Europa, diminuindo sua dependência da Rússia.

[2] O Kultur se relaciona com a identidade do povo, algo que é dado como consolidado, sem a possibilidade de ser transmitido ou desenvolvido por outros povos.

 

 

 Referências Bibliográficas: 

  1. Belmonte, Giancarlo. O ressurgimento do Grande Urso.  A Defesa Nacional, Vol. 103, nº 830, p. 29-47, 2016.

  2. CAMARGO, Felipe. A geopolítica da Rússia nos governos de Vladimir Putin - as ações econômico-político-militares e a teoria neo-eurasiana. Dissertação de Mestrado na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2018. Rio Claro: UNESP, 2018.

  3. Costa, Wanderley. O reerguimento da Rússia, os EUA/OTAN e a crise da Ucrânia: a Geopolítica da nova Ordem Mundial. Revista franco-brasileira de geografia, n° 15, 2015.  Disponível em: https://journals.openedition.org/confins/10551. Acesso em: 21 mai. 2023.

  4. FRANCESCA; GIOVANA. Crimeia: entre a Ucrânia e a Rússia. Mapamundi, 2021.  Disponível em: https://mapamundi.org.br/2021/crimeia-entre-a-ucrania-e-a-russia/. Acesso em: 16 de agosto de 2023.

  5. Freitas, Guilherme; Paz, Otacílio. O resgate da teoria do Heartland de Mackinder no entendimento do conflito russo-ucraniano. Trabalho de Conclusão de Curso no Centro Universitário Internacional, 2022. Curitiba: Centro Universitário Internacional, 2022.

  6. Galvão, Genildo. Rússia, em busca de seu espaço no novo contexto internacional. Brasil Escola, 2023.  Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/geografia/russia-busca-se u-espaco-no-novo-contexto-internacional.htm. Acesso em: 1 de julho de 2023.

  7. INSTITUTE FOR THE STUDY OF WAR.  Corrent Situation in the Ukraine War. ISW, 2023. Disponível em: https://www.understandingwar.org/. Acesso em: 16 de agosto de 2023.

  8. Lazzari, Tiago. A política externa russa do início do século XXI: tendências e perspectivas. Revista Conjuntura Austral, Vol. 2, nº 34, p. 59-78, 2011.

  9. Lebelem, Cristiane; Villa, Rafael. A guerra russo-ucraniana: impactos sobre a segurança regional e internacional. CEBRI-Revista: Brazilian Journal of International Affairs, nº 3, p. 112-136, 2022.

  10. Mantovani, Rafael. Geopolítica como Ação Racional com Relação a Meios e Fins; Nacionalismo como Relação Afetiva. Revista do Departamento de Geografia da USP, Vol. 21, p. 136-151, 2011.

  11. MARCU, Silvia. La geopolítica de la Rusia postsoviética: desintegración, renacimiento de una potencia y nuevas corrientes de pensamiento geopolítico. Scripta Nova - Revista Eletrônica de Geografia y Ciencias Sociales, Vol. XI, nº 253, 2007.

  12. Marshall, Tim. Prisioneiros da geografia: 10 mapas que explicam tudo o que você precisa saber sobre política global. Rio de janeiro: Zahar, 2018.

  13. Martins, Pedro. Edição Especial Mar negro: 1 ano do conflito russo-ucraniano. Boletim Geocorrente, 2023. Disponível em: file:///C:/Users/Funcional.E2018122/Downloads/BOL-ESP-Ma r-Negro-1-ano.pdf. Acesso em: 15 de julho de 2023.

  14. Nikolskaya, Polina. Tanques são vistos em Donetsk após Putin reconhecer regiões separatistas. CNN, 2022.  Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/tanques-sao-vistos-em-donetsk-apos-putin-reconhecer-regioes-separatistas/. Acesso em: 16 de agosto de 2023.

  15. PEREIRA, Ricardo. O tabuleiro geopolítico pós conflito da Criméia de 2014. Trabalho de Conclusão de Curso na Escola de Comando e Estado Maior do Exército, 2017. Rio de Janeiro: ECEME, 2017.

  16. Segrillo, Angelo. Os Russos. São Paulo: Editora Contexto, 2013.

  17. Silva, Richard. Ficheiro: Georgia, Ossetia, Russia and Abkhazia. Wikipédia, 2009.  Disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Georgia,_Ossetia,_Russia_and_Abkhazia_ %28pt%29. svg. Acesso em: 16 de agosto de 2023.

 

Rio de Janeiro - RJ, 26 de setembro de 2023.


Como citar este documento:
Ribeiro, Stênio da Silva. As ações russas em seu entorno estratégico. Observatório Militar da Praia Vermelha. ECEME: Rio de Janeiro. 2023.  

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